Um grupo de alunos mais avançados está imerso no passado checo. Não imagina quantas oportunidades para expandir vocabulário e ultrapassar as armadilhas das sete declinações gramaticais podem ser encontradas entre os caçadores de mamutes ou nas povoações dos primeiros agricultores espalhados pela Chéquia de hoje. Nessa altura, tudo girava em torno das colheitas e da criação de animais. E assim chegamos às crias de animais domésticos e selvagens e, consequentemente, a novos termos e às suas categorias gramaticais.

Depois de uma primeira revisão dos capítulos da pré-história checa, passámos directamente para as lendas checas, começando com a mais importante. A subida lendária do Patriarca Čech ao Monte Říp. Diz-se ser o prenúncio de uma série de acontecimentos que as antigas lendas checas descrevem de forma muito pitoresca. E essas personagens: Čech, Lech, Bivoj, Přemysl o Lavrador, Teta, Kazi, Libuše… Como dar sentido a tudo isto? Decidimos fazer uma reconstrução dramatizada com marionetas: Vamos ouvir a história, criar marionetas e encenar a história como um teatro. As personagens lendárias em papel voltam a ganhar vida e falam e agem como na altura!

A preparação das marionetas e do cenário exige concentração e perícia e levanta muitas questões: Como representar um rio cheio de peixes? Qual é a forma do Monte Říp? Qual era o aspecto do Patriarca Čech? Como era o Krok? Qual era o aspeto de Libuše? Como é que os nossos antepassados se vestiam? O que é que eles faziam? O que é que eles sentiam? Como era a sua vida quotidiana? A encenação de uma lenda checa em forma de marioneta não será certamente um assunto de curto prazo. Começámos bem e estamos no bom caminho e mais na próxima vez!