Depois do ensaio de abertura com declamação sobre o “tempo livre”, as crianças da Escola Checa de Lisboa voltaram este sábado ao tema da fábula “O Pavão e o Grou”. Os grupos dos alunos mais velhos e mais novos tentaram perceber se a roupa faz o homem e o tema de vestuário serviu também para outras actividades.
Os alunos mais velhos iniciaram uma exploração, por vezes hilariante, por vezes séria, da roupa, do vestir e da moda. Por vezes sem hesitação, outras vezes com grande surpresa, descobriram ligações entre o vestuário e a geografia, o vestuário e a história, o vestuário e a climatologia, o vestuário e a meteorologia, o vestuário e a matemática, o vestuário e a biologia, o vestuário e a química, o vestuário e as ciências sociais, o vestuário e a arte, o vestuário e a estética… Algodão, lã, seda, linho! Nada ficou ocultado. Novas informações, novas expressões, novas palavras checas.
Com base no slogan popular do Teatro Libertado, procurámos e encontrámos relações notáveis entre o vestuário e a credibilidade, o vestuário e o estatuto social, o vestuário e a profissão, o vestuário e a autoconfiança, o vestuário e o respeito por si próprio, o vestuário e a liberdade, o vestuário e a desonestidade, o vestuário e a traição…
Depois tornámo-nos criadores de moda. Tentámos desenhar e vender o nosso próprio projeto de vestuário. Acabou por ser um vestido para Cleópatra, um fato de banho de competição inteiro, um fato de banho recreativo com um anel salva-vidas incorporado e um vestido de noiva inteligente e multifuncional que muda de cor consoante o estado de espírito da noiva.
Os alunos mais novos discutiram a adequação de diferentes roupas a diversas ocasiões, desenharam e descreveram peças de vestuário e adivinharam profissões com base em fardas profissionais e descrição de trabalho. executado.
Por fim, todos cantámos com Jan Werich que “é uma verdade muito antiga que a roupa faz o homem”, mas também que “enquanto estivermos nus, da cabeça aos pés, ninguém sabe quem é pobre e quem é rico”. (Petr e Anička)